ESTUDOS INTERDISCIPLINARES EM GEOGRAFIA


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) constitui-se como movimento social no conflito político com o Estado e latifundiários, em que o modelo agrário dos militares, que exacerbava a problemática social no campo, foi questionado pelos sem-terra.

(SILVA, E.N. Formação e Ideário do MST. São Leopoldo: Unisinos, 2004. p. 32)

Nesse sentido, é correto afirmar que:


a. Os sem-terra organizaram-se para pressionar o poder público contra o modelo agrícola que mantém a estrutura fundiária pouco alterada.
d. Os sem-terra buscam, através da grilagem de terras, o acesso à pequena propriedade familiar, porque se opõem ao atual sistema de distribuição de terras no campo.
b. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra surgiu depois que o Estado passou a investir na produção de transgênicos, causando uma crise estrutural no setor.
e. Os sem-terra questionam o modelo agrícola exportador, sem entrar no mérito da questão da concentração da propriedade fundiária, já que a sua principal reivindicação é a obtenção de terra para agricultura familiar.
c. Os sem-terra entraram em conflito com o modelo agrário dos militares que legislaram contra o trabalho assalariado no campo.

Na cidade, a distância entre os desiguais não se opera mais, a partir da lógica de periferização dos mais pobres e de destinação, aos mais ricos, das áreas centrais e pericentrais, as mais bem dotadas de meios de consumo coletivo ( infraestruturas, equipamentos e serviços urbanos). Os sistemas de segurança urbana oferecem condições para que a separação possa se aprofundar, ainda que justaponham, no "centro" e na "periferia", segmentos sociais com níveis desiguais de poder aquisito e com diferentes interesses de consumo.                                                      ( Texto adaptado).

 

Considerando novas e velhas dinâmicas da segregação espacial nas cidades brasileiras na contemporaneidade, avalie as afirmações a seguir:

I. A segregação espacial é consequência da existência dos sistemas de segurança, que promovem a segregação dos ricos em relação aos pobre.

II. A segregação espacial tem relação com as diferenças de classes sociais, que resultam na fragmentação do espaço em áreas com melhores condições de infraestrutura e outras com escassez de serviços urbanos.

III. O uso dos sistemas de segurança vem permitindo que a segregação espacial possa aprofundar-se, opondo diferentes segmentos e classes sociais, tanto no centro quanto em outras áreas das cidades.

Está correto o que se afirma em:


II, III apenas.
II apenas. 
I e III apenas.
I, II, III. 
I apenas.

Estaríamos, agora, deixando a fase de mera urbanização da sociedade, para entrar em uma outra, na qual nos defrontamos com a urbanização do território.

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993, p. 125.

A urbanização do território é um processo:


A) de ganho de complexidade da urbanização, com a materialização de processos e ampliação de suas dimensões.
B) em que são considerados os aspectos não materiais da urbanização, chegando-se à produção do capital cognitivo.
D) de ampliação da complexidade da urbanização, com a diminuição das desigualdades urbanas.
E) de desarticulação das cidades e formação de metrópoles, devido ao grau avançado da complexidade urbana.
C) de ampliação da urbanização até a inclusão e a desestruturação das atividades agrícolas.

As placas tectônicas podem ser de natureza oceânica ou continental. As características das crostas oceânicas e continentais são muito distintas, principalmente no que diz respeito a composição litológica e química, morfologia, estrutura, idade, espessura e dinâmica.

TEIXEIRA et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003. p. 102.

Quando se fala em dinâmica da Terra, relaciona-se a formação e a atuação das placas tectônicas. Quanto aos limites entre as placas tectônicas, pode-se dizer que estas são divergentes, convergentes e conservativas.

Consideram-se limites divergentes aqueles onde:


e. ocorrem as fossas e as províncias, a exemplo da Placa Pacífica, onde existe o chamado “Cinturão de Fogo”, maior concentração de vulcões do mundo.
c. as placas tectônicas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem destruição ou geração de crostas, ao longo de fraturas, denominadas falhas transformantes.
b. se situam as maiores falhas do mundo, como a de San Andreas, nos EUA, onde a placa do Pacífico se desloca para o Norte, em direção à placa norte-americana.
a. as placas tectônicas afastam-se uma da outra, em direções opostas, e a partir da falha extravasa o magma, responsável pela formação de novas partes da crosta.
d. as placas tectônicas colidem, e a mais densa mergulha sob a outra, o que gera uma zona de intenso magmatismo, a partir dos processos de fusão parcial da crosta que mergulhou.

O entendimento das interações espaciais, dos fluxos e da formação de redes geográficas é de extrema importância para compreender os nexos locais e globais que se realizam em diferentes lugares.

CORRÊA, R.L. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

Partindo do pressuposto apresentado acima, analise as seguintes afirmações.

I. Rede Geográfica é um conjunto de localizações geográficas que não possuem relações entre si.

II. As grandes corporações multifuncionais e multilocalizadas estruturadas em redes desempenham poderoso papel na (re)definição funcional dos centros urbanos.

III. Na dinâmica das interações espaciais globais, as redes geográficas, dada a sua complexidade, são sinônimos de redes urbanas.

Acerca de redes geográficas, é correto o que se afirma em:


D) II e III, apenas.
B) I e II, apenas.
A) II, apenas.
C) I, e III, apenas.
E) I, II e III.

As placas tectônicas podem ser de natureza oceânica ou continental. As características das crostas oceânicas e continentais são muito distintas, principalmente no que diz respeito a composição litológica e química, morfologia, estrutura, idade, espessura e dinâmica.

TEIXEIRA et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003. p. 102.

Quando se fala em dinâmica da Terra, relaciona-se a formação e a atuação das placas tectônicas. Quanto aos limites entre as placas tectônicas, pode-se dizer que estas são divergentes, convergentes e conservativas.

Consideram-se limites divergentes aqueles onde:


e. ocorrem as fossas e as províncias, a exemplo da Placa Pacífica, onde existe o chamado “Cinturão de Fogo”, maior concentração de vulcões do mundo.
c. as placas tectônicas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem destruição ou geração de crostas, ao longo de fraturas, denominadas falhas transformantes.
b. se situam as maiores falhas do mundo, como a de San Andreas, nos EUA, onde a placa do Pacífico se desloca para o Norte, em direção à placa norte-americana.
a. as placas tectônicas afastam-se uma da outra, em direções opostas, e a partir da falha extravasa o magma, responsável pela formação de novas partes da crosta.
d. as placas tectônicas colidem, e a mais densa mergulha sob a outra, o que gera uma zona de intenso magmatismo, a partir dos processos de fusão parcial da crosta que mergulhou.

A importância dos mapas principalmente na Geografia é fundamental. Mapas são produções culturais de discursos sobre o território. Assim sendo, é possível através dos mapas ler a sociedade como um todo. A importância dos mesmos reside na sua leitura, e não exclusivamente na sua elaboração técnica. Pode-se estabelecer aqui um paralelo entre a entre a leitura de textos e a de mapas: aprendemos a ler criticamente textos, chegando ao refinamento de desvendar sua ideologia, intenções e opções teórico-metodológicas, mas não aprendemos a fazer exercício semelhante em relação aos mapas. O exercício da leitura crítica de material escrito nos orienta na produção de nossos próprios textos. Os mapas copiamo-los, literalmente, ou produzimo-los sob um conjunto rígido de técnicas e, pior, não percebemos o conteúdo ideológico e, às vezes, até mitológico do que estamos produzindo. ( Texto adaptado).

Considerando o texto e seus estudos realizados ao longo do curso, pode-se explicar o papel da representação espacial na construção do conhecimento crítico e reflexivo da realidade, no ensino da Geografia. Portanto, está correto o que se afirma em:

I. A cartografia é uma linguagem que permite ao estudante compreender as diversas representações do mundo, seja ela espacial, política, econômica, simbólica, cultural, religiosa, social, ambiental, etc).

II. A alfabetização cartográfica no ensino de Geografia, possibilita que os estudantes aprendam a interpretar relações (seja de poder, sociedade/natureza, de temporalidade, causa/efeito), processos e fenômenos.

III. A elaboração de mapas possibilita que os estudantes materializem conceitos geográficos como escala, lateralidade, topologia, extensão, dinâmica, distâncias, entre outros e, também que contextualizem seus próprios conhecimentos acerca da realidade em que vivem.

IV. O mapa  é uma ferramenta importante na formação de um leitor espacial crítico, para aquele que consegue compreender a dinâmica de poder contida nas informações representadas e relacioná-las às práticas espaciais.

IV. O mapa não contribui para a leitura do território e muito menos para a de mundo, somente uma leitura abstrata de determinados espaços nos leva ao entendimento geográfico dos espaços.

Está correto o que se afirma em:

 

 

 


I, III, V. 
I, II, III, IV, V. 
I, III, IV, V. 
I, II, III, IV. 
III, IV. 

A atual proposta de identificação das macrounidades do relevo brasileiro, elaborada por Jurandyr Ross, é composta por 28 unidades que, divididas por critérios geomorfológicos, apresentam três tipos que refletem suas gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies. Os planaltos e serras do Atlântico leste e sudeste, dentro da unidade geomorfológica de planaltos, compõem a mais expressiva unidade de relevo em cinturões orogenéticos.

Ross, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009 (adaptado).

Considerando a distribuição geográfica das unidades de relevo segundo a visão de Ross, o domínio morfoclimático que concentra a maior parte de sua área de ocorrência dentro da unidade dos planaltos e serras do Atlântico leste e sudeste é o domínio dos (as):

 


c. Pradarias.
d. Caatingas.
e. Cerrados.
a. Mares de Morros.
b. Araucárias.

Analise as seguintes asserções.

Em nenhum lugar do mundo, verifica-se dinâmica de migração internacional tão intensa como a existente entre o México e os Estados Unidos da América (EUA).

Mais de 5% da população nascida no México residiu nos EUA em 1990. A fronteira entre esses dois países é a mais transposta no mundo.

PORQUE

Os imigrantes mexicanos atravessam a fronteira com os EUA diariamente, para compor a divisão territorial complexa existente e configurada após o funcionamento do NAFTA, o que demonstra a força desse padrão de integração e das resultantes políticas de incentivos.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.


E.  as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B.  as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
C.  a primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
A.  a primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
D.  tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.

Analise as seguintes asserções.

Em nenhum lugar do mundo, verifica-se dinâmica de migração internacional tão intensa como a existente entre o México e os Estados Unidos da América (EUA).

Mais de 5% da população nascida no México residiu nos EUA em 1990. A fronteira entre esses dois países é a mais transposta no mundo.

PORQUE

Os imigrantes mexicanos atravessam a fronteira com os EUA diariamente, para compor a divisão territorial complexa existente e configurada após o funcionamento do NAFTA, o que demonstra a força desse padrão de integração e das resultantes políticas de incentivos.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.


E.  as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B.  as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
C.  a primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
A.  a primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
D.  tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
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